Seguidores

Quem sou eu

Minha foto
Natural de Salvador, Bahia (16/03/1968). Formado pela Escola de Administração da UFBA (2004). Cursando Direito na UNIRB. Solteiro.

Arquivo do blog

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Pesquisador defende nova capital para a Bahia na Chapada Diamantina



Pesquisador quer capital na Chapada – Jornal A Tarde | 27/06/2005

Trabalho de professor da Ufba mostra que com o poder administrativo situado
na Chapada Diamantina a riqueza seria distribuída – GILSON JORGE


“A Região Metropolitana de Salvador está inchada e deve receber nos próximos oito anos

mais 500 mil pessoas”.  A afirmação é do economista Marcus Alban, professor da Ufba e
ex-diretor-presidente do Centro de Projetos e Estudos (CPE), órgão ligado à então
Secretaria de Planejamento, Ciência e Tecnologia (Seplantec), durante 
o terceiro mandato (1991-1994) do hoje senador Antonio Carlos Magalhães. 


Alban defende que a administração do Estado deveria se concentrar na Chapada Diamantina,

o centro geográfico da Bahia. A lógica desta proposta é que a excessiva concentração
econômica na Região Metropolitana de Salvador (RMS) é um entrave ao desenvolvimento
local. “Montar uma infra-estrutura para esses novos habitantes da RMS será muito mais caro
do que criar uma nova cidade”, diz.



Com um território maior do que o da França e uma população superior à de Portugal (com uma riqueza muito inferior aos nossos colonizadores), a Bahia vive a contradição de ser o sexto Estado mais rico do País e ocupar uma das últimas posições no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Organização das Nações Unidas (ONU), que mede a qualidade de vida de um povo.

A alternativa de uma nova capital é, justamente, o último capítulo do trabalho apresentado por Alban, durante o XI Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional - Anpur. No texto, ele analisa as razões pelas quais o Nordeste, em particular a Bahia, deixou de ser o motor econômico do País durante o período colonial para se tornar a região mais pobre.

EIXO - Uma eventual mudança da capital aproximaria outras regiões do Estado do centro de decisão. Mas a principal motivação seria econômica. Com uma cidade de médio porte na Chapada Dimantina, por exemplo, haveria um eixo de ligação entre as regiões do Estado que, além da RMS, têm alguma atividade econômica relevante, como o Oeste e os municípios de Juazeiro, Ilhéus e Vitória da Conquista.


Nesse ponto, o diagnóstico de Alban coincide com o pensamento de outros economistas, que reclamam a existência de cidades médias na Bahia. “A economia moderna depende dos centros urbanos”, afirma o secretário estadual do Planejamento, Armando Avena. A Única cidade do interior baiano com população superior a 400 mil pessoas é Feira de Santana, que de qualquer forma é vizinha à RMS. “Não temos nenhuma cidade que possa ser comparada a Governador Valadares e Juiz de Fora, em Minas Gerais, ou Campinas, São José do Rio Preto e São José dos Campos, em São Paulo”, afirma Alban.


Para ilustrar a importância do desenvolvimento de cidades médias, Alban recorre a uma expressão cunhada pelo economista Rômulo Almeida, um dos principais planejadores do desenvolvimento da Bahia. Uma vez, em conversa com Alban, Rômulo Almeida mencionou o “efeito-mariposa”. Ou seja, como a RMS seria a única região do Estado “iluminada” com alguma riqueza, atrai para si a população de zonas “apagadas”.



http://liderancadoptbahia.com/novo/noticias.php?id_noticia=454



Defendemos novos rumos para o Estado da Bahia, a começar por uma nova capital, localizada em região central do território baiano, e, a partir daí, uma profunda reestruturação de nossa infra-estrutura, matriz energética e política de desenvolvimento.

Rotineiramente tem sido aventada a hipótese de divisão da Bahia, algo que consideramos sem fundamento, mas, acreditamos que o Estado precisa de novos rumos, incluindo a criação de novos Municípios, em sua porção Oeste e Norte, a criação de uma nova capital e a adoção de uma série de medidas que contemplem a todo o território e contribuam de modo efetivo para o desenvolvimento do País.

Caso a criação de uma nova capital venha a ser decidida, no futuro, seria necessária a constituição de uma Comissão Construtora da Nova Capital, tal como ocorreu no Estado de Minas Gerais, no final do século XIX.

Nenhum comentário:

Postar um comentário